Talvez se chame Saudade
Ainda que perdidas no imenso mar da saudade, grandes garotas não choram, escrevem ...
17 de março de 2012
“Eu sinto falta de ligar o celular e ter uma mensagem sua dizendo que vai dar tudo certo. E sorrir mesmo estando numa fila gigantesca para o táxi. Não tem poesia nem palavra difícil e nem construção sofisticada. O amor é simples como sorrir numa droga de fila. E não se sentir mais sozinho e nem esperando e nem desesperado e nem morrendo e nem com tanto medo.”
— Tati Bernardi
22 de julho de 2011
Fotografia
Fotografias...
A foto é o unico modo de congelar o tempo, de pegar algo que ficou no passado e deixa-lo com você, perto, seguro, onde nada vai mudar.
Nossas lembranças são aos poucos perdidas no tempo, poucas coisas ficam.
Fotografias são como máquinas do tempo, nos levando para o passado, nos trazendo saudade (ou não).
O tempo é congelado, o passado sempre visto no presente, é a infancia, o amor, a amizade, tudo ali, tudo preso, sem partir, sem mudar.
Mesmo que o passado não volte, ele pode ser preso no presente, pode ser recordado.
Tudo muda, menos o tempo congelado nas fotos.
(Uma Autora)
28 de junho de 2011
Hoje eu acordei sem saber o que fazer com a saudade, geralmente eu colocava um casaco quente, guardava ela no bolso e saía para enfrentar o mundo.
Acontece que hoje não encontrei um casaco com bolsos grandes, e quer saber, hoje eu nem encontrei casaco algum, eu desejei não acordar, e te ter em meus sonhos, pois é neles -por enquanto- que te tenho a todo o momento.
Ficou difícil guardar a saudade hoje, ela escorre pelos olhos, aumenta os batimentos, esfria as mãos.
Eu fecho meus olhos e peço que em breve algo que tire daqui e me coloque em seus braços calorosos.
(Uma autora)
21 de junho de 2011
Quando eu era pequena costumava ler contos de fadas, e sonhava com o dia em que o meu Príncipe Encantado viria em seu cavalo branco.
Tudo era simples e fácil.
Mas a gente cresce e descobre que o 'felizes para sempre' não existe, que príncipes são apenas histórias contadas.
A gente perde tanta coisa que as vezes da a impressão de se viver pela metade.
Eu sinto falta de quando acreditava que castelos não podiam desmoronar.
(Uma autora)
4 de maio de 2011
Nostalgia
Não faz frio, mas também não existe calor. Já faz um tempo, já não sei quando tudo parou.
Eu a vi sair porta a fora, prometendo nunca mais voltar, eu me perguntei para onde ela foi.
A nostalgia é como morfina, faz a dor ir embora, mas você sabe que ela irá voltar.
Cinzas são os dias a partir de agora, as horas passam, como o sangue pulsando sobre um hematoma. Eu já não sei quem sou, em meio lágrima, sussurro no escuro "eu ainda amo você...". Mas seus ouvidos já não são capazes de me ouvir, minha voz perdeu o tom das músicas que um dia tornaram nossas tardes mais belas.
Nada restou, apenas saudade, fotos esquecidas num canto qualquer, amigos em comum, promessas levadas pelo vento.
O amor é assim? Nos enche de presença, para depois nos encher de vazio?
(Uma autora)
Eu a vi sair porta a fora, prometendo nunca mais voltar, eu me perguntei para onde ela foi.
A nostalgia é como morfina, faz a dor ir embora, mas você sabe que ela irá voltar.
Cinzas são os dias a partir de agora, as horas passam, como o sangue pulsando sobre um hematoma. Eu já não sei quem sou, em meio lágrima, sussurro no escuro "eu ainda amo você...". Mas seus ouvidos já não são capazes de me ouvir, minha voz perdeu o tom das músicas que um dia tornaram nossas tardes mais belas.
Nada restou, apenas saudade, fotos esquecidas num canto qualquer, amigos em comum, promessas levadas pelo vento.
O amor é assim? Nos enche de presença, para depois nos encher de vazio?
(Uma autora)
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